Hoje passei a hora do almoço a ler o blogue do Pedro Ribeiro.
Tinha até coisas que, ao inicio, me pareceram mais importantes e até interessantes (que são opostas, por norma, num dia de trabalho) para fazer.
Mas qualquer coisa, aquela qualquer coisa que não dá para explicar, que se sente quando se está perante algo BOM, mesmo mesmo BOM, entrou nos meus minutos, passou no meu olhar e eu não consegui desligar.
Tinha ainda o almoço todo à frente, frio, gente a chegar e nem isso importou. Comi, frio, sem olhar, porque este verbo estava simplesmente preso a cada palavra e pontuação do écran á minha frente...
E só porque acho que merece ser lido, e muitos não têm "pachorra" para seguir um simples link, deixo aqui alguns dos textos que ele escreveu, ou parafraseou, ou o que quer que tenha sido.
Tinha até coisas que, ao inicio, me pareceram mais importantes e até interessantes (que são opostas, por norma, num dia de trabalho) para fazer.
Mas qualquer coisa, aquela qualquer coisa que não dá para explicar, que se sente quando se está perante algo BOM, mesmo mesmo BOM, entrou nos meus minutos, passou no meu olhar e eu não consegui desligar.
Tinha ainda o almoço todo à frente, frio, gente a chegar e nem isso importou. Comi, frio, sem olhar, porque este verbo estava simplesmente preso a cada palavra e pontuação do écran á minha frente...
E só porque acho que merece ser lido, e muitos não têm "pachorra" para seguir um simples link, deixo aqui alguns dos textos que ele escreveu, ou parafraseou, ou o que quer que tenha sido.
"Sábado, 12 de Abril de 2008
E viveram felizes para sempre.
E viveram felizes para sempre.
Hoje li a crónica de Inês Pedrosa, na Única, e foi aquela sensação de ler algo e pensar: é isto mesmo. É mesmo.
O amor é um ser indomável e que não tolera nem o faz de conta, nem a hipocrisia, nem o deixa andar, nem a fuga para a frente em negação. E nem aquela velha vertigem da atribuição de culpas.
Há uns anos, houve um programa no CMR com textos de Miguel Esteves Cardoso, lidos pela voz extraordinária da grande Teresa Fernandes. O programa chamava-se "Sabe-se lá o amor". Lembrei hoje da ideia de um texto : O amor é como os Bilhetes de Identidade.
E é. Uns perdem-se mas depois podemos pedir 2ª via e tudo continua ás mil maravilhas. Outros renovam-se em perfeita quietude, uma vida inteira. Outros perdem validade, ponto. E já se sabe que usar um BI depois da data da validade ter expirado pode até passar incólume uma, duas, três vezes o que for. Mas não está certo e pode dar sarilho.
O melhor é saber reconhecer quando o prazo de validade expirou. E esse prazo não é necessariamente a morte. Até que a morte os separe...? Nem sempre.
Até que o fim do amor os separe, é o que é.
Para que possam, mas cada um por si, viver felizes para sempre."
"Domingo, 11 de Maio de 2008
E quando..
E quando..
Notei que faltava a amaciador para o cabelo da Mafaldinha, deixei o carro das compras na fila para a caixa e fui buscar o que faltava.
Quando voltei, nem um minuto depois, estava uma senhora, fazendo de conta que não me via, à frente do meu carrinho, contentinha.
O senhor que estava á minha frente olhou para mim e para ela e disse-lhe: minha senhora este senhor já cá estava.
Resposta dela, sem olhar para mim, mas muito corada: "ah, não reparei (!), como o carro estava aqui ao abandono!"
Fiz uma festa ao carrinho das compras e disse: pronto, pronto, já não estás sozinho.
A senhora foi para outra fila. Toda a gente sorriu."
"Quarta-feira, 21 de Maio de 2008
Alarme.
Alarme.
Ainda não juntei a papelada para o IRS.
Ocorreu-me, logo depois do meu filho me perguntar se o Ronaldo tem muito dinheiro, muito, muito, muito que dava para comprar a nossa casa.
Respondi: "Não sei. Acho que sim""
"Terça-feira, 17 de Junho de 2008
Para Sempre.
Reconstruir é sempre difícil. Descobrir a esperança que existe, algures entre os escombros, requer persistência e fé. Um dia atrás do outro, e uma certeza: mesmo que doa agora tanto, a noção do feliz que se foi, e do privilégio que foi receber essa felicidade, enquanto ela existiu.Concentrar espírito e forças no tanto de bom que fica para sempre.
O lado bom, guardar só o lado bom, que é, na verdade, quase tudo. Para sempre."
Para Sempre.
Reconstruir é sempre difícil. Descobrir a esperança que existe, algures entre os escombros, requer persistência e fé. Um dia atrás do outro, e uma certeza: mesmo que doa agora tanto, a noção do feliz que se foi, e do privilégio que foi receber essa felicidade, enquanto ela existiu.Concentrar espírito e forças no tanto de bom que fica para sempre.
O lado bom, guardar só o lado bom, que é, na verdade, quase tudo. Para sempre."
Bom, poderia continuar aqui com isto, mas acho que se estiverem realmente interessados vão ali aos links do lado e procuram por vocês...Eu gostei e valeu a hora do almoço!!!
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